quinta-feira, 19 de abril de 2012

O aniversário do Aguivone

Como eu tinha prometido aqui na sala, eu iria narrar um pouco sobre o aniversário do Aguivone e como nós planejamos tudo (e como tudo deu errado). Afinal de contas, não é todo dia que o Aguivone faz aniversário, não é?
Bem, o processo de planejamento já tinha acontecido na sexta-feira, quando descobrimos que o aniversário dele era esta semana. Muitos planejaram uma forma de enganá-lo, como por exemplo, quebrando cascas de ovos vazias em sua cabeça. Claro, ia sobrar tiro para todo lado, então a ideia foi logo abandonada.
Retomamos a discussão na terça-feira, bem no dia do aniversário. Claro que o pessoal do RH fez o favor de decorar toda a sala com balões, estragando a surpresa que poderíamos fazer... Mas deixando isto de lado, fizemos de conta que era um dia normal... Obviamente reunimos em segredo (bastava reunir fora da sala, pois o Aguivone não sai da frente do computador) e juntamos o dinheiro necessário para comprar os salgados na Della.
Então aqui temos que abrir um parênteses... O que acontece quando você dá ouvidos a um murrinha na hora de calcular a quantidade de salgados para uma festa? Boa coisa não é, não é mesmo? Então, por um instante de bobeira de 2 horas, demos ouvido ao Fabrício e usamos 6 salgados por pessoa. Isto mesmo, 6. Pessoal, quando vocês forem fazer uma festa, nunca usem 6 salgados por pessoa para sua conta, esta é uma pequena dica de um amigo. Pois bem, usamos 6 salgados por pessoa e a princípio íamos comprar os salgados na Della. Mas o pessoal da empresa recomendou outra padaria que fabricava salgados, mas que eram mais baratos. Realmente eram, pois o cento de salgados na Della está 42 reais, e nesta padaria estava a 25 reais. Ótima economia.
Eu e o Bruxa fomos então até a tal padaria, e ficamos realmente impressionados com o tamanho dos salgados à mostra. Pedimos a quantidade já calculada de salgados, e esperamos os 15 minutos que a moça nos informara para que os salgados ficassem prontos. Logo ela coloca a caixa de salgados em cima de nossa mesa... Ué, naquela caixa cabiam os 70 salgados que pedimos?? Abrimos a beirada da caixa para constatar que os salgados tinham diminuído drasticamente de tamanho... De qualquer forma, voltamos para a empresa com os salgados, que são realmente gostosos.
Chegando aqui, precisávamos de um plano para tirar o Aguivone do computador. Como fazer o impossível? Bem, na sala do terceiro piso tínhamos apenas o Fabrício que poderia chamar o Aguivone sem ele suspeitar, então confiamos esta tarefa a ele. Este foi nosso segundo erro (engraçado como todos eles estão relacionados com o Fabrício).
Assim que o Aguivone subiu as escadas, já estávamos com tudo preparado na sala... Tudo escuro, só esperando ele chegar... Mas o tempo passava... 5 minutos... 10 minutos... 15 minutos... Nada! Era para o Fabrício tirar o Aguivone da sala e não mantê-lo longe. Começamos a ligar para lá, e finalmente o Fabrício desenrolou tudo...

Cantamos parabéns, comemos rapidamente os salgados (não ficaram muitos para todo mundo) e tudo voltou ao normal. Mas aprendemos valiosas lições com este evento.

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